terça-feira, 26 de março de 2013

Qual a diferença entre notícia e reportagem?


A primeira informa fatos de maneira mais objetiva e aponta as razões e efeitos. A segunda vai mais a fundo, faz investigações, tece comentários, levanta questões, discute, argumenta.
A reportagem escrita é dividida em três partes: manchete, lead e corpo.

Manchete: compreende o título da reportagem que tem como objetivo resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do leitor.

Lead: pequeno resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais ainda a atenção do leitor.

Corpo: desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao público-alvo!

terça-feira, 5 de março de 2013

Dicas para Apresentação Escrita


http://www.escolainteramerica.com.br/site2011/images/logomarca.png

Dicas para uma boa Produção Textual

 Vejamos alguns pontos que você precisa se atentar na hora de revisar seu texto:
  • Quanto à estética, observe:
a) Se a letra está legível: não quer dizer “letra bonita”, mas sim a preocupação de gerar entendimento para quem ler o texto.
b) Se há paragrafação: disposição correta dos parágrafos. Estes devem estar bem estruturados e delimitados por pontuação.
c) Se as margens estão regulares: as palavras devem ir até o fim da linha, a não ser que seja um poema.
d) O travessão: se há o espaçamento devido antes da utilização deste.
e) Se há rasuras: o melhor é que elas não existam! Mas caso ocorram, prefira riscar com um só risco o termo errado e colocá-lo entre parênteses. Coloque a palavra correta acima, ou continue a escrever normalmente, caso o erro aconteça no momento da escrita e na folha definitiva.
  • Quanto à gramática, observe:
a) Ortografia: as palavras estão escritas da maneira correta?
b) Pontuação: há vírgulas em excesso ou falta delas? Há vírgula onde deveria existir ponto final?
c) Concordância verbal e nominal: observe se todos os verbos concordam com seus sujeitos e se os substantivos estão concordando com o artigo, numeral, pronome ou adjetivo que os acompanha.
d) Regência verbal: veja se a regência do verbo está coerente com seu complemento.
e) Colocação pronominal: os pronomes estão posicionados corretamente? Fique atento principalmente aos do caso oblíquo (me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos).
  • Quanto à estilística, observe:
a) Repetição de palavras, com atenção especial ao pronome “que” e também de ideias: empobrecem o texto.
b) Frases longas: deixam o texto confuso.
c) Se há elementos conectivos: são essenciais para a coesão (mas, porém, contudo, entretanto, etc.)
d) Emprego de palavras ou de argumentos em lugares errados.
  • Quanto à estrutura, observe:
a) Se há uma ideia central que norteia o texto ou um conflito básico a ser solucionado.
b) Se há uma sequência de fatos enquadrados em uma lógica-temporal.
c) Se há presença dos aspectos do tipo de texto escolhido: dissertação (exposição e defesa de argumentos); narração (conflito e exposição da personagem); descrição (características do local e fatos relatados), e assim por diante.
d) Por último, veja a conclusão: ela deve ter no máximo cinco linhas e conter de forma resumida o que foi falado com a apresentação de uma solução para o conflito ou de uma opinião sobre o que foi exposto.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

icas de Interpretação!

Queridos, como combinado eis algumas dicas para orientá-los para a avaliação de amanhã! Bons estudos!
 


Tente resolver com autonomia e depois verifique o gabarito no fim dessa seção!

Exerícios para treinamento:

Interpretação de Texto - Português 9° ano
Química da Digestão

Para viver, entre outras coisas, precisamos de energia. Como não podemos tirar energia da luz do sol para viver, como os vegetais, essa energia usada pelo nosso organismo vem das reações químicas que acontecem nas nossas células.
Podemos nos comparar a uma fábrica que funciona 24 horas por dia. Vivemos fazendo e refazendo os materiais de nossas células. Quando andamos, cantamos, pensamos, trabalhamos ou brincamos, estamos consumindo energia química gerada pelo nosso próprio organismo. E o nosso combustível vem dos alimentos que comemos.
No motor do carro, por exemplo, a gasolina ou o álcool misturam-se com o ar, produzindo uma combustão, que é uma reação química entre o combustível e o oxigênio do ar. Do mesmo modo, nas células do nosso organismo, os alimentos reagem com o oxigênio para produzir energia. No nosso corpo, os organismos são transformados nos seus componentes mais simples, equivalentes à gasolina ou ao álcool, e, portanto, mais fáceis de queimar. O processo se faz através de um grande número de reações químicas que começam a se produzir na boca, seguem no estômago e acabam nos intestinos. As substâncias presentes nesses alimentos são decompostas pelos fermentos digestivos e se transformam em substâncias orgânicas mais simples. Daí esses componentes são transportados pelo sangue até as células. Tudo isso também consome energia.
A energia necessária para todas essas transformações é produzida pela reação química entre esses componentes mais simples, que são o nosso combustível e o oxigênio do ar. Essa é uma verdadeira combustão, mas uma combustão sem chamas, que se faz dentro de pequenas formações que existem nas células, as mitocôndrias, que são nossas verdadeiras usinas de energia.

1 - O texto afirma que o nosso corpo pode ser comparado a uma fábrica porque

a) reage quimicamente pela combustão.
b) move-se a base de gasolina ou álcool.
c) produz energia a partir dos alimentos.
d) utiliza oxigênio como combustível.
e) Funciona 22 horas por dia.

2 - “Tudo isso também consome energia” (3º parágrafo ) No trecho, a expressão em destaque se refere a

a) Fermentos digestivos..
b) combustíveis.
c) reações químicas.
d) usinas de energia.
e) energia.

3 – Depois de processadas pelos fermentos digestivos, as substâncias são levadas para

a) a boca.
b) as células.
c) o estômago.
d) os intestinos.
e) o esôfago.

4 - As mitocôndrias são essenciais para o funcionamento do nosso corpo porque são responsáveis por

a) digerir os alimentos.
b) produzir energia.
c) renovar as células.
d) transportar o oxigênio.
e) limpar nosso sangue.

5 - Este texto pode ser considerado um artigo de divulgação científica porque apresenta:

a) explicação detalhada sobre um acontecimento recente.
b) expressões coloquiais para exemplificar o processo da digestão.
c) linguagem figurada para descrever o processo de combustão.
d) vocabulário técnico para explicar a química da digestão.
e) uma explicação muito complexa.

6 – O texto trata

a) da constituição do aparelho digestivo.
b) da digestão como fonte de energia.
c) dos cuidados para uma boa alimentação.
d) dos elementos que compõem o corpo humano.
e) do processo da degustação.

7 - O verbo da oração:”Os pesquisadores orientarão os alunos.” terá, na voz passiva, a forma:

a) haverão de orientar
b) haviam orientado
c) orientaram-se
d) terão orientado
e) serão orientados

8 - Indique a alternativa cujo termo destacado é agente da passiva.

a) Os cupins resolvem complicados problemas de ventilação.
b) Algumas doenças são causadas pelos insetos.
c) Alguns insetos cortam e mastigam sua comida.
d) Complicados problemas são resolvidos pelos cupins.
e) As formigas trabalham todo o tempo.

9 - Leia a oração: “ Divulgou-se muito, na época, a manifestação dos caras-pintadas”.
Em que voz se encontra o verbo da oração?
a) Passiva sintética
b) Passiva analítica
c) Ativa
d) reflexiva
e) Passiva

10 - Assinale a alternativa CORRETA com relação à concordância verbal.

a) Quais de vocês cometeu o maior pecado?
b) Fui eu que pagou as despesas.
c) Falta três segundos para o término da partida.
d) Mais de cem pessoas foi testemunha do assalto.
e) Ela ficou meio confusa ao ouvir a notícia.

GABARITO:
1 – C / 2 - C / 3 – B / 4 – B / 5 – D / 6 – B / 7 – E / 8 – D / 9 – A / 10 - E

Atividade de Literatura 9º A e D

MEU IDEAL SERIA ESCREVER. – Rubem Braga

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa (que não sai de casa), enlutada (profundamente triste), doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”

Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada como o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má-vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrasse os dois a alegria perdida de estarem juntos.

Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário ((autoridade policial) do distrito (divisão territorial em que se exerce autoridade administrativa, judicial, fiscal ou policial), depois de ler minha história, mandassem soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.

E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa (habitante da antiga Pérsia, atual Irã), na Nigéria (país da África), a um australiano, em Dublin (capital da Irlanda), a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou (introduziu-se lentamente em) por acaso até nosso conhecimento; é divina.”

E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”

E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

Responda em seu caderno:

Questão 1

Por que o autor deseja escrever uma história engraçada?
 
Questão 2

 Por que ele diz que a moça tem uma casa cinzenta, e não verde, azul ou amarela?
 
Questão 3

 Ao descrever um raio de sol, o autor lhe atribui características que, de certa forma, se opõem às da moça. Cite algumas dessas características opostas.

 Questão 4

 Como você interpretaria a oração “que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria”?

 Questão 5

 O autor sonha em tornar mais felizes e sensíveis apenas as pessoas de seu país? Justifique.

 Questão 6

 Por que o autor não contaria aos outros que havia inventado a história engraçada para alegrar a moça triste e doente? Copie a alternativa correta:

(a) porque, na verdade, a moça triste não existia

(b) por que ele mesmo não achava a história engraçada

(c) por modéstia e humildade

(d) porque não acreditariam que ele fosse capaz de inventar aquela história


Questão 7

Afinal, que história Rubem Braga inventou para alegrar e comover tantas pessoas?

Questão 8

Na sua opinião, o que mais sensibiliza as pessoas: histórias engraçadas ou dramáticas? Justifique.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Olá!

Queridos, passei um tempo longe das atividades do blog, mas estou de volta!
Desejo que esse novo recomeço seja um tempo de grandes conquistas, novas descobertas e cada vez mais curiosidade e paixão pela nossa Língua! Como praxe, conto com vocês!

Para não perder o hábito quero recomendar um blog fascinante. Há bons textos, poemas lindíssimos e ótimas indicações de leitura! O blog em questão tem o título de: Citador e faz jus ao nome que recebeu. Retirei de lá esse poema de Camões e abaixo deixarei o link para visitá-lo.

Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
http://www.citador.pt/poemas/mudamse-os-tempos-mudamse-as-vontades-luis-vaz-de-camoes

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Qualidade de vida.

Olá alunos do 1º A,B,C e D, na próxima semana vocês terão a tarefa de produzir um novo Artigo de Opinião. O tema será: O que fazer para mudar nossos hábitos em prol de uma vida saudável? Para formar bons argumentos segue uma coletânea virtual que apresenta vários focos sobre QUALIDADE DE VIDA. Assista-os com atenção. Fiquem à vontade para fazerem suas próprias pesquisas. Sejam gentis e compartilhem boas informações com seus colegas! Desde já desejo um bom trabalho a todos!
Com carinho, Wanderson.






segunda-feira, 30 de abril de 2012

Incrivelmente triste...

Não dê ouvidos a quem não sabe de suas necessidades e não deixe sua convicção ser abalada.


O LENHADOR E A RAPOSA
Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!
Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.
Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Use sua coragem sem medo

Coragem
A expressão máxima de medo, que uma pessoa pode manifestar, é a coragem.
A coragem acontece, quando o medo supera as próprias barreiras por ele impostas, extraindo forças, que fazem manifestá-lo com ideia de superação.
Logo, são a mesma coisa.
Difere a manifestação.
Apenas a transferência acontece de um ponto para outro.
Do ponto "Medo" para o ponto "Coragem".
Somente o Amor Perfeito exclui o medo.
O Amor Perfeito é a expiação.

Jorge Luiz Brandt

Ler é o melhor exercício para nossa mente!

É incrível como podemos realizar grandes coisas quando nos permitimos ir além daquilo que julgamos ser nossas limitações!

Cuide-se! Adquira esse hábito!

A qualidade de vida não está à venda como se fosse um item da moda ou de um supermercado, também não a conseguimos adquirir de um dia para o outro. O que você deseja ser no futuro depende de como cuida do seu presente!

Processos de Formação de Palavras.









quinta-feira, 8 de março de 2012

10 dicas para fazer uma boa redação


COMO ESCREVER UM TEXTO PERFEITO
1. Ler atentamente a proposta procurando entender com perfeição
o que foi pedido e, já nesse momento, sondar se a coletânea deve ser entendida
denotativamente, isto é, se as palavras devem ser tomadas ao pé da letra;
2. Conhecer o assunto a ser desenvolvido. Nesse tópico, é claro
que vou puxar a orelha de vocês. Leitura é fundamental. Não falo simplesmente da
leitura metódica na qual você busca um lugar confortável e fica sozinho com seu
(sua) amante (livro), mas da leitura cotidiana. Jornais, revistas, televisão,
rádio, internet. Tudo é leitura e tudo oferece informações que podem
complementar os textos;
3. Especificar o assunto. Isso recebe o nome, nas aulas de
Redação, de delimitação do assunto. Restringir o campo de desenvolvimento do
texto indicará objetividade e isso é desejável na produção de textos
4. Refletir sobre o tema. Parece chavão, mas produzir
argumentos e confrontá-los ainda é a melhor maneira de perceber se são válidos
ou não;
5. Fazer um plano dissertativo. Ainda na faculdade, achava
estranho escrever a conclusão do texto já no plano. Isso se mostrou como certo
quando percebi que era muito mais fácil saber onde eu queria chegar em vez de
apenas saber por onde eu queria começar.
6. Rascunho. Sei que algumas provas como a do ITA exigem quase
que a medição do tempo que se gasta em cada exercício, mas vale a pena construir
o esqueleto do texto e fazer experimentações textuais;
7. Já vejo em alguns vestibulares a orientação de que se pode
escrever na 1ª pessoa do singular, mas sempre considero mais seguro redigir o
texto na 3ª pessoa do singular ou do plural, ou ainda, na 1ª do plural para
tornar o texto mais impessoal, evitando, dessa forma, um exagerado subjetivismo
na análise do tema;
8. “Não queira ser um Machado de Assis”, mas não se contente em
ser um qualquer. Procure seu estilo, a estrutura mais confortável para você, um
vocabulário que não traga surpresas;
9. Seja claro a respeito de onde quer chegar. Não faça rodeios,
exercícios de retórica em seu texto;
10. Muito afirmam que escolher o título antes do texto pode ser
um guia, um resumo do que vai ser tratado. Não vejo isso como verdade. mais uma
vez apelo para seu bom senso. Descubra por si mesmo o que é mais agradável.
Escrever tem de ser prazeroso, mesmo quando é um exercício obrigatório.

Qual a diferença entre redação objetiva e subjetiva


Já vi alunos se apertando por não saberem o que era um texto dissertativo em prosa. Falo isso com dor no coração, pois mesmo após uma palestra na qual mostrei quais os principais erros cometidos pelos candidatos durante os vestibulares, vi alunos escrevendo uma conversa em vez de um texto em prosa. Claro que a redação foi anulada e o aluno reprovado no vestibular. Bom, não quero que aconteça com vocês isso, por isso, discorro neste post a respeito da diferença entre dissertação objetiva e dissertação subjetiva.

DISSERTAÇÃO OBJETIVA X DISSERTAÇÃO SUBJETIVA

DISSERTAÇÃO OBJETIVA - É a apresentação do assunto de maneira impessoal, caracterizada pela linguagem denotativa. Texto onde prepondera a razão.

DISSERTAÇÃO SUBJETIVA - É a apresentação do assunto de maneira introspectiva, provocando a emoção do leitor e caracterizada pela linguagem conotativa.

sábado, 6 de novembro de 2010

Capa da agenda 2011!


E o melhor da vida é: Ter amigos!
Não há preço que pague confiar em alguém!
Só é ruim quando ficam longe e sentimos saudade!
E aliás, esta é uma palavra só nossa: SAUDADE.
Não há tradução dela em canto algum do mundo.
E sabemos que só sentimos saudades daquilo que é bom...
Eu sinto saudade de tudo aquilo que ainda não vivi.
E você sente saudade de quê?

sábado, 2 de outubro de 2010

Quando usar hífen?

Se liga e aprenda um pouco mais...


Nossa Língua - Dúvida Freqüente: Onde

O Prof. Pasquale é uma das maiores referências quando o assunto é "domínio da língua". É incrível como as explicaões dele soam simples. Minha dica: APROVEITE E APRENDA...

Um segredo básico para passar.

Se existe alguém que entende de vestibular é o paulista no Vinícius Cifú Lopes, 18. Encarou a Fuvest aos 13 anos, na 7ª série, e passou na primeira fase. A partir da 8ª, foi aprovado todos os anos como treineiro. Agora ele conquista o primeiro lugar na Fuvest.
O segredo, diz, é o básico: "prestar atenção nas aulas".
ENTREVISTA COM VINÍCIOS
Folha - O que você acha que foi determinante para conseguir essa façanha no vestibular?
Vinícius - Eu nunca fui de conversar em aula. E isso é importante, porque ou você ouve o professor ou ouve seu amigo.
Folha - Isso porque você acha legal o que o professor está falando ali na frente? Ou é por respeito ou hábito?
Vinícius - Hábito e respeito também. E eu nunca deixei acumular as coisas. Tem gente que deixa tudo pra última hora. Pra que economia de esforço? Então, vai fazendo à medida que vem a lição, à medida que vêm as aulas, vai fazendo...
Folha - Nunca deixar para amanhã o que dá para fazer hoje...
Vinícius - Porque amanhã pode acontecer alguma outra coisa e não dar tempo.
Folha - Você desenvolveu algum método de estudo para o vestibular?
Vinícius - Não, porque encarei o colegial me preparando para a vida.
Folha - Como assim?
Vinícius - Por exemplo, eu aprendi biologia pra não ser enganado por nenhum médico. Porque você está num colégio aprendendo tudo aquilo pra uma finalidade. E a finalidade do ensino nunca foi o vestibular. Eu só estudava isso para a vida, para não ser um ignorante. E aí o vestibular veio como consequência.
Folha - Mas aí você foi o primeiro do Enem também?
Vinícius - Fui o primeiro do Enem. Nem foi fácil, estava doente no dia. Tinha dor de cabeça, gripe, tive que pegar táxi, almocei muito cedo para chegar na hora. Comecei a prova e pensei "não vai dar pé porque aqui estou com metade da minha capacidade".
Folha - Tudo o que você faz é assim, sempre com muita consciência, ou é só com os estudos?
Vinícius - Com tudo, não gosto de perder o controle sobre o que eu faço.
Folha - E dá pra ter controle de tudo? Nas relações pessoais, nas amizades...? Vinícius - Dá. A gente tem que ficar atento se a pessoa é uma amiga de verdade ou se também não vale nada, está só te sugando.
Folha - Você lê muito?
Vinícius - Nestes anos de provas, a única coisa que eu li, fora os livros da Fuvest, foi jornal.
Folha - E TV, você assiste?
Vinícius - Só os noticiários. Assisto o do Bóris Casoy e o "Jornal Nacional" porque os dois separados são duas coisas horríveis. Então, é preciso juntar os dois para conseguir algo útil. Porque um faz muito comentário infantil, o outro só mostra baboseira, o que não interessa.
Folha - Qual é o comentário infantil?
Vinícius - O do Boris. "Isso é uma vergonha." Fica toda hora falando que é uma vergonha. Mas sugere alguma coisa? Não sugere nada. E o "Jornal Nacional" mostra o cara que está lá dentro do sertão costurando piaçava. Eu estou querendo saber disso? Então tenho que assistir os dois pra ter uma idéia.
Folha - Como você acha que a maioria dos estudantes de classe média, como os do Objetivo, onde você estudou, encara o ensino, o conhecimento?
Vinícius - Com repúdio. A grande maioria dos meus colegas pensa: "Ah, estudar não serve pra nada, amanhã tem festa, depois de amanha tem festa e tem a Copa também". Eu era de uma classe de 60 alunos, 40 eram assim.
Folha - E você acha que isso é consequência da baixa qualidade do ensino básico, que não soube conquistar esses estudantes?
Vinícius - Não, a culpa mesmo é dos pais, porque não ensinaram o cara durante o ensino fundamental a prestar atenção. Aí, chega ao ensino médio e o pai está desesperado, mandando o filho prestar atenção na aula. Vai adiantar? Ele não sabe como fazer isso.
Folha - E com você, como foi?
Vinícius - Os meus pais me orientaram bem, eu tomei o hábito e pronto.
Folha - E namorada?
Vinícius - Não apareceu.
Folha - Você curte música?
Vinícius - Não, não curto música. Eu gosto de silêncio.
Folha - Nem música brasileira?
Vinícius - Menos ainda. Música brasileira sempre foi nacionalista, contextual. Muita gente acha que eu gosto de música clássica, mas eu não gosto.
Folha - Você segue alguma religião?
Vinícius - Não.
Folha- Tudo o que não é explicado matematicamente você não acredita?
Vinícius - Não. Mesmo porque tem um monte de fenômenos que o povo faz um grande auê em cima. O negócio da morte, viajar pela morte e tal, é tudo explicável cientificamente. E não que eu siga a ciência como uma filosofia, uma religião. Eu não acredito em anjo, em duende, em superstição. Acredito que, às vezes, o medo comum ou a vontade comum tem influência, mas é disposição psicológica.
Folha - Já conheceu os veteranos da faculdade?
Vinícius - Conheci. Foi tudo bem. Lá na matemática não tem piscina, então, não tem massa d'água pra se afogar. Não tem árvores pra pendurar corda. E também estava cheio de pais por lá.
(por Bell Kranz Editora do Folhateen – Folha de São Paulo de 14/2/2000)

Como as coisas mudam

É verdade, tudo muda, tudo passa, mas a nossa visão...



E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib,
Que virou silicone

A peruca virou aplique,
interlace,
megahair,
alongamento
A escova virou chapinha
'Problemas de moça' viraram TPM
Confete virou MMA
Crise de nervos virou estresse

A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou musse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou BabalooO
A-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3

É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do 'não' não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico

Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou Counter Strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita ?
Gal virou fênix
Raul e Renato,Cássia e Cazuza,Lennon e Elvis,
Todos anjosAgora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante

O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz......
De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças.

(Luiz Fernando Veríssimo)

Jota Quest -- Vem Andar Comigo - Clipe Oficial

Uma música pra acalmar a alma!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Três Dias Para Ver, de Helen Keller.

O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?

Helen Keller, cega e surda desde bebê, dá a sua resposta neste belo ensaio, publicado no Reader's Digest (Seleções)


Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no princípio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som.
De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. "Nada de especial", foi à resposta.
Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro.
Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.
Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.
Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas "janelas da alma", os olhos. Só consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.
Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?
Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam.
Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês.
À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida.
Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos veriam a história condensada da Terra -- os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.
Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tacto as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.
Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso.
Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.
Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.
Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.
Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.
Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual.
Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.
Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos.
Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contacto fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos,
estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso.