sexta-feira, 26 de março de 2010

O significado da Páscoa...

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim:


Pra quem você quer desejar que a Páscoa deste ano traga muitas felicidades?

Palavras denotativas

Certas palavras e locuções de nossa Língua se assemelham aos advérbios, mas por não exprimirem nenhuma circunstância, não podemos, a rigor, enquadrá-las como tal. Embora, em diversas situações cumpram o papel desempenhado por eles. Por isso, elas recebem uma classificação especial. A Nomenclatura Gramatical Brasileira as consideram apenas Palavras Denotativas, isto é, não se classificam em nenhuma das dez classes gramaticais.

São palavras denotativas porque expressam idéias, como de exclusão, inclusão, situação, designação, retificação, e outras. Portanto, são classificadas em função da idéia que expressam. Assim, entre outras, temos as que designam idéia de:

Adição - ainda, além disso, ademais, etc.:

• Comeu tudo e ainda queria mais.

Afetividade - ainda bem, felizmente, infelizmente, etc.

• Ainda bem que passei de ano.
Exclusão - apesar, somente, só, salvo, exclusive, senão, sequer, apenas, menos, etc.

• Todos, exceto eu, foram à festa.

Explicação - isto é, por exemplo, a saber, etc.

• Li vários livros, a saber, os clássicos.

Inclusão - até, ainda, além disso, mesmo, também, inclusive etc.

• Nosso colega é bom em tudo, até em arqueologia.

Realce - cá, lá, mas, ainda, é que, só, é porque etc.

• E você lá sabe essa questão? / Ele é que roubou?

Retificação - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc.

• Éramos dez, ou melhor, nove homens feitos e um menino.
(Autoria de Ricardo Sérgio, retirado do site: www.ricardosergio.net)

terça-feira, 23 de março de 2010

Miniconto

Miniconto, ou microconto, ou nanoconto, é uma espécie de conto muito pequeno, produção esta que tem sido associada ao minimalismo. Embora a teoria literária ainda não reconheça o miniconto como um gênero literário à parte, fica evidente que as características do que chamamos de miniconto são diferentes das de um "conto pequeno". No miniconto muito mais importante que mostrar é sugerir, deixando ao leitor a tarefa de "preencher" as elipses narrativas e entender a história por trás da história escrita.

O guatemalteco Augusto Monterroso é apontado como autor do mais famoso miniconto, escrito com apenas trinta e sete letras:

Quando acordou o dinossauro ainda estava lá.

Assim como o estadunidense Ernest Hemingway é autor de outro famoso miniconto. Com apenas vinte e seis letras, mas por trás das quais há toda uma história de tragédia familiar:

Vende-se: sapatos de bebê, sem uso.

O número de letras é importante mas não rígido, normalmente sendo atribuído pelos autores ou organizadores de determinada antologia, e naturalmente divulgados na mesma. Marcelino Freire publicou em 2004 a obra Os cem menores contos do século, em que desafiou cem escritores a produzir contos com no máximo 50 letras, por exemplo.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Essa música é linda...

É a primiera que posto uma música aqui em nosso blog.
Espero que gostem, que apreciem e que desfrutem de toda a poesia que essa canção faz ao amor!

Conto...

Interessante! Espero que gostem...

sexta-feira, 5 de março de 2010

Nova Era: Informação é riqueza

Antigamente, a riqueza de uma pessoa era medida por suas posses físicas. Ouro, terras, gado, era isto que significava riqueza. Agora, estamos numa nova era, chamada de Era de Aquário, ou Era Messiânica. Quem é o homem mais rico do mundo? Bill Gates, o dono da Microsoft. O que ele vende? Informação, o Windows, um programa de computador. O produto da Microsoft não é um bem físico. Pode até vir num disquete ou num CD, mas o disco é só a embalagem. O produto não é algo físico, é informação. Na Nova Era, a matéria física está perdendo o poder. A mente, a inteligência, a informação, são a nova riqueza, o novo poder. A mente está acima da matéria. A energia espiritual está acima dos bens materiais.
Para obter sucesso duradouro, coloque o foco em elevar sua consciência.

Um Conto curto: Papel Amassado

Quando criança, era impulsivo e reagia à menor provocação. Depois, me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado. Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, me entregou uma folha de papel lisa e disse:
- Amasse essa folha!
Obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora - ele voltou a dizer - deixe-a como estava antes.
Claro que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficava cheio de dobras. O professor disse:
- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que deixamos neles é tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.

Homenagem às mulheres!


Uma singela homenagem de coração e alma para as mulheres nesta data especial.

Humor é tudo nessa vida!

A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível.
E o que você espera alcançar em Deus?

Instante, Beto Canales

No exato momento em que colocou o pé na faixa branca sobre o asfalto quente e negro, ouviu o estampido e lembrou uma brincadeira que fazia quando criança, que basicamente consistia em fazer barulhos. Quem emitisse o som mais estranho que os outros da turma reconhecessem, seria o vencedor. As regras não eram rígidas e, por vezes, mudavam durante o próprio concurso. Tinha cerca de dez anos e esse seria o campeonato do final da temporada, pouco antes das férias, imperdível, portanto. Fez algo como um sapo engasgado em dia de chuva e venceu com folga o principal concorrente, que imitava um pedaço de fígado caindo no chão, que ninguém - pudera! - imaginou o que fosse. Ficou feliz e preparou-se para a segunda parte, imitando uma tradicional sirene de ambulância. Venceu também. A imitação foi perfeita, deixando sem chances a lambreta de corrida. A vitória encheu-o de orgulho, como no primeiro namoro, alguns anos depois, com uma menina linda, loira, de olhos claros com uma faísca permanentemente acesa, que o fizera apaixonar-se brutalmente, fizera-o emagrecer e tremer, depois de beijá-la no quintal de casa. Aproximaram-se assim, naturalmente, e os lábios encontraram-se ainda secos e pálidos, permanecendo unidos até ficarem úmidos e vermelhos como sangue vivo. Saiu quieto, caminhando de costas, sem tirar os olhos da faísca e com as pernas trêmulas foi para casa escrever. E conheceu a poesia, sua própria poesia. Passava noites insones, nada natural na sua idade, tentando expressar o que estava sentindo. Travava uma luta árdua com as palavras e normalmente não vencia. O amor era tão grande que parecia não haver palavras suficientes para expressá-lo, pensava sentir algo que ainda não existia, portanto, literalmente indescritível. Isso o levou a conhecer a poesia de outros e viu que não era bem assim. Recordou que aos vinte anos já possuía uma ampla biblioteca. O amor da adolescência ficara no passado e nesta época nutria outro amor: livros. E novamente era consumido, dessa vez por grandes autores. As noites tornaram-se curtas. Alimentava sua fome com muita literatura, arte, psicologia e principalmente filosofia. Lembrou-se da primeira aula, nervoso diante dos alunos quietos e surpresos frente a um professor jovem de roupas simples, talvez até demais, óculos tortos na face mal barbeada e cabelos confusos. Escreveu a palavra "filosofia" no quadro negro e disse que se ao final do ano um só aluno concordasse com sua idéia de que todo governo, de qualquer nação, deveria ter um filósofo no primeiro escalão, sua vida de professor estaria recompensada. Então lembrou-se da política, que trouxera bons amigos e alguns desafetos, dos intermináveis discursos que fazia, das conversas polemizadas em bares junto a um copo sempre vazio, das idéias mirabolantes que defendia com argumentos e teorias feitas na hora, protegidas com gritos e batidas de punhos na mesa. Isso faz com que lembre outra paixão, também com faísca nos olhos azuis, sentada no outro lado da mesma mesa, somente esperando o amadurecimento, enfim, chegar. Lembrou o começo do namoro, as afinidades, o isolamento em que ficaram por alguns meses, tempos de planos e sonhos, tempos de união, de conversas intermináveis sobre qualquer coisa, desde a importância da cibernética para o desenvolvimento da humanidade até qual o ponto ideal de cozimento do brócolis, a luta diária por espaço e qualidade de vida, o aconchego em noites frias na cama e, claro, o casamento. O terno simples e negro, pesado, o vestido branco e leve. Lembrou-se de cada detalhe, dos amigos reunidos festejando, felizes e risonhos, ao contrário do nascimento do filho, poucos meses depois, quando sofrera muito com os riscos do parto. Chega a ouvir novamente o grito livre e esganiçado do menino, que cessou diante da sua voz branda. Lembrou o primeiro sorriso da criança, quando chorou vertiginosamente de emoção, a boca abrindo-se lentamente e emitindo um som de graça, os braços agitando-se, as primeiras palavras e passos, os tombos e os machucados, a vermelhidão dos joelhos ralados, os abraços e beijos, a primeira ida à escola, as brincadeiras inocentes, as conversas longas e saudáveis que tinham seguidamente. O que o levou a acreditar que tinha algo a mostrar, a ensinar além do magistério, além da sala de aula, e que talvez tivesse chegado a hora de escrever seu livro, realizando o sonho que nutria desde a adolescência. Lembrou-se das novas noites insones, das pesquisas, do apoio da esposa e do filho, de todo o conhecimento que adquirira e tentava transmitir, das teorias que então compunha demoradamente, das mudanças em praticamente tudo o que pensava, da evolução como homem, como pensador, de seus textos, da dificuldade em colocá-los dentro de uma ordem razoável e lembrou-se do dia de ontem, quando finalmente recebeu uma ligação da editora convidando-o para assinar o contrato de publicação do livro e da comemoração com a família, da "olhos de faísca" orgulhosa do marido, do filho encarando-o como um super-heroi sem músculos, dos amigos felizes com o sucesso, e dele mesmo, sentindo-se completo, realizado. Lembrou-se de alguns minutos atrás quando saiu de casa com beijos em cada bochecha para ir à editora, do homenzinho verde permitindo-o ir em frente, de olhar para o chão e ver a faixa branca sobre o asfalto quente e negro, e não lembrou mais nada e nem ouviu mais o estampido. A bala perdida dilacerou seu cérebro, sua vida. Rasgou seu legado. O vermelho escondeu a faixa branca sobre o negro.

Uma visita inesperada

Estava eu indo para minha casa após mais um dia de trabalho, era sexta-feira e como de costume fui a um barzinho com os outros advogados e pessoal do escritório. Eu ia encontrar minha noiva, mas ela me ligou de última hora desmarcando, dizendo que estava numa cidadezinha vizinha pelo trabalho, e passaria a noite lá porque não tinha como voltar, achei estranho ela não ter comentado que iria pra lá, mas tudo bem, decidi ir pra casa descansar. Mas no caminho me bateu uma sensação de que eu estava sendo vigiado, sabe aquela sensação de que tem alguém te olhando, que está atrás de você te acompanhando, você olha e não vê nada nem ninguém? Era isso que eu estava sentindo, e reparei que essa sensação estava me acompanhando o dia todo, mas nem me preocupei, “É besteira de minha cabeça, cansada do trabalho da semana!” então liguei o rádio para distrair a cabeça e parar de pensar naquela sensação estranha. Mas a sensação não passa, e estranhamente meu CD parou de tocar, e mudou pra uma estação de rádio. Achei estranho, pois meu rádio não tinha problema nenhum, e o mais estranho era que o rádio estava noticiando coisas ocorridas há um ano. Então mudei a estação e em toda estação que parei, estava tocando músicas de mais ou menos um ano atrás também, parecia que meu rádio estava sintonizado com uma freqüência vida do passado, vinda do ano anterior. Deixei assim e fui curtindo, quando começa a tocar uma música mais animada, e sinto como se tivesse alguém se mexendo no banco de trás do carro, como se estivesse dançando, e vi um vulto pelo espelhinho do carro, me assustei, olhando pra trás, mas não vi nada. Não tinha ninguém ali, apenas eu e a música já bastante tocada, pois fez sucesso essa música entre os jovens. Mas o carro parecia balançar, continuava com aquela sensação de que tinha alguém ali. Logo cheguei em casa, morava sozinho em uma casa, consideravelmente grande e confortável. E pelos acontecimentos dessa noite, esse conforto seria útil para descansar. Então fui tomar um longo banho, e quando estou terminando ouço o rádio ligar na sala, me assustei, mas pensei que fosse minha noiva que conseguiu voltar e veio me fazer uma surpresa. Me enrolei na toalha e desci para vê-la, mas quando chego na sala não vejo ninguém ali, e aquela mesma sensação de que tinha alguém ali, se mexendo, como se estivesse dançando com a música. Procurei a casa inteira, chamei e ninguém respondeu, então desliguei o rádio, pensando que pudesse ser alguma função que eu tinha ativado se saber. Mas assim que o desliguei, ouvi uma batida na mesa atrás de mim, como se alguém tivesse dado um soco na mesa, e um belo soco, o barulho foi alto e forte, um soco de raiva. Virei-me assustado, mas não tinha nada nem ninguém ali, eu estava sozinho na casa.“Pronto, estou tendo alucinações agora, preciso mesmo descansar.” Então subi pro quarto e fui dormir. Mas alguns minutos após eu ter deitado, escutei uns barulhos como se estivessem arrastando alguma coisa pelo corredor de casa, que levava ao quarto, me assustei e fui olha o que era, encostei o ouvido na porta, e sentia que, o que quer que seja, estava se aproximando do quarto, mas o barulho parou ao chegar próximo à porta. Quando desencostei o ouvido da porta para abri-la, ouvi uma batida enorme na porta, quase arrancando-a do lugar, quase cai sentado com o susto, já estava pensando em ligar pra polícia, deveria ter alguém na casa, e foi quando comecei a ouvir gritos abafados e gemidos na sala, abri a porta lentamente pra ver o que acontecia, mas não vi nada, e o barulho persistia, gemidos de dor, gritinhos abafados de sofrimento. Entrei pro quarto e me deitei, “Isso é alucinação, eu estou muito cansado, é isso, vou dormir e tudo passará”. Mas esses barulhos continuaram por horas, quando pararam, mas a pausa durou apenas alguns minutos, logo ouvi novamente o barulho de arrastar, mas logo depois ouvi um grito aterrador, um grito de dor, ódio e angústia, tudo misturado, um que me fez arrepiar da cabeça aos pés, e nesse momento olhei para o relógio, eram 2h da manhã, e junto com o grito, comecei a sentir um cheiro horrível de algo queimando, parecia carne queimando, mas não era bife ou carne de churrasco, era um cheiro horrível de sebo, de carne, de cabelo, tudo misturado, um odor que me causou ânsia de vomito. Os barulhos logo pararam, mas o odor permaneceu na casa a noite toda, mal dormi, apenas cochilava e logo acordava assustado. Pela manhã me levantei, estava tudo calmo, nenhum barulho na casa, nenhum odor estranho nada, tomei um banho e fui tomar café, foi quando minha noiva me ligou reclamando que eu não tinha ido encontrá-la, ela disse que não tinha me ligado coisa nenhuma, e que na verdade tentou me ligar a noite toda, mas eu não atendia. Achei estranho e disse que passaria na casa dela a tarde. Então algo no jornal quase me faz cair de costas, fiquei parado olhando a notícia que dizia. “Hoje faz um ano da morte de Juliana, um crime bárbaro, onde essa jovem foi arrastada pelos cabelos em um canavial, violentada e jogada pra ser queimada viva, ao que se sabe, foi exatamente as 2h da manhã quando ela foi jogada no fogo que queimava a cana para a colheita no dia seguinte, e apesar de machucada ela estava viva e consciente. E seus assassinos conseguiram pena mínima, pois seu advogado havia conseguido desmerecer os testemunhos dos cortadores de cana que testemunharam e tentaram salvar a garota do fogo.”Esse advogado era eu.
Texto de Cacau’s Weblog.

quinta-feira, 4 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

Conto muito interessante!

Sensacional!

Impressionante!

Fantástico!

Admirável!

(Já perceberam que eu gostei, né!? )